segunda-feira, 18 de abril de 2011

saudade (a-u ou au)
(latim solitas, -atis, solidão)
s. f.
1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que alguém se vê privado.
2. Pesar, mágoa que essa privação causa.


Existem pessoas que marcam de forma espantosa a nossa vida.
Não escolhemos, não planeamos...
Não se explica, sente-se... corre-nos no sangue, impregna-se na pele.
Marcaste-me de tantas formas e em tantos momentos... foste um pilar, um modelo, um colo, uma amiga, professora, conselheira...
Sempre receei a chegada deste dia. O dia em que teria de me despedir.
Acredito que estejas bem. Por mais que te quisesse comigo, não suportaria ver-te sofrer.
As saudades do que vivemos e a falta de te ter na minha vida, vão ser a lição mais dificil que me irás ensinar.
As recordações são hoje tesouros que irei guardar. Elas vão fazer-me sorrir (talvez tb chorar) e deixar que continues próximo de mim.
Irei rever-me inúmeras vezes em ti, em todas coisas que me mostraste...
Tu defines parte do que sou e darei o meu melhor para honrar tudo aquilo que me ensinaste.
Obrigado por teres feito parte da minha vida.
Vou sentir a tua falta sempre...

Saudades avó querida*

Descansa em Paz.

domingo, 6 de março de 2011

lOving tHe bOOk | caN't waiT tO sEE tHe mOvie

Have you lost touch with who you are. Than risk everything and let yourself gO...
[eat, pray, lOve]*based on a true story.

afTer finding yourself... the dOg daYs wiLL be oVer! :)


sábado, 5 de março de 2011

# tHe kiNg's sPeeCh

Excelente argumento. Adorei tb a fotografia. O Colin Firth desempenhou, sem dúvida, o melhor papel (que eu conheça) até hoje, da carreira dele. A amizade de Lyonel. A cumplicidade e ternura entre o Lord of York (Bernie) e a sua esposa e amiga Queen Elizabeth é algo que nos prende a esta hostória. A mim pelo menos prendeu.
Um bom filme, num bom serão, em boa companhia :) (só não houveram pipocas e nestea... mas também a piada do 'perfeito' é não ser exactamente perfeito..).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscars 2011 | Winner List


Melhor Filme | O Discurso do Rei

Melhor Realizador | Tom Hooper, por “O Discurso do Rei

Melhor Actor | Colin Firth, por “O Discurso do Rei

Melhor Actriz | Natalie Portman, por “O Cisne Negro

Melhor Actor Secundário | Christian Bale, por “The Fighter

Melhor Actriz Secundária | Melissa Leo, por “The Fighter

Melhor Argumento Original | David Seidler, por “O Discurso do Rei

Melhor Argumento Adaptado | Aaron Sorkin, por “A Rede Social

Melhor Longa-Metragem de Animação | Toy Story 3

Melhor Filme de Língua Estrangeira | In a Better World” (Dinamarca)

Melhor Direcção Artística | Alice no País das Maravilhas“, por Robert Stromberg e Karen O’Hara

Melhor Fotografia | A Origem“, por Wally Pfister

Melhor Guarda-Roupa | Alice no País das Maravilhas“, por Colleen Atwood

Melhor Montagem | A Rede Social“, por Angus Wall e Kirk Baxter

Melhor Caracterização | O Lobisomem“, por Rick Baker e Dave Elsey

Melhor Banda-sonora Original | Trent Reznor e Atticus Ross, por “A Rede Social

Melhor Canção Original | We Belong Together (“Toy Story 3“)

Melhores Efeitos Sonoros | A Origem“, por Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick

Melhor Som | A Origem“, por Richard King

Melhores Efeitos Visuais | A Origem

Melhor Documentário – Longa-metragem | Inside Job – A Verdade da Crise“, por Charles Ferguson e Audrey Marrs

Melhor Documentário – Curta-metragem | Strangers No More“, por Karen Goodman e Kirk Simon

Melhor Curta-metragem de Animação | The Lost Thing“, por Shaun Tan e Andrew Ruhemann

Melhor Curta-metragem de Imagem Real | God of Love“, por Luke Matheny

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"The King of Limbs" | RADIOHEAD 8th Album


Instalou-se o alvoroço, "The King of Limbs" foi lançado, um dia antes do previsto.
"Lotus Flower", ficou disponível no site da banda na sexta-feira, acompanhado por um vídeo a preto e branco com Thom Yorke (vocalista).
Pouco tempo depois, os fãs foram surpreendidos com a possibilidade de fazer o download do álbum completo, sem ter de esperar até amanhã.
"É sexta-feira, é quase fim de semana, e é lua cheia", foi o que o guitarrista Ed O'Brien deixou escrito no site, como sendo a única explicação para o adiantamento do lançamento do álbum.

Os RADIOHEAD formaram-se em Oxford, Inglaterra, nos anos 80, globalizaram a sua música com os álbuns "The Bend", "OK Computer" e "Kid A".
Em 2007 quebraram a sua parceria com o selo Parlophone da EMI, desde então, o quinteto alterou os protocolos da indústria da música, em crise.
Marcaram posição quando disseram aos fãs que poderiam pagar o que quisessem para baixar o álbum "In Rainbows". No site encontravamos a mensagem "você que sabe" no lugar do preço!
Esta tomada de posição foi encarada como uma tentativa de acabar com o padrão dos grandes lançamentos, que passam por críticas publicadas na imprensa, capas de revista e investimentos em marketing.
Novamente, no inicio desta semana, o grupo surpreendeu seus fãs e críticos dizendo ter mais uma vez mudado os padrões, lançando "The King of Limbs" agora por download a 6 libras (7,14€).
O álbum vai ficar disponível também em vinil e em CD via o selo independente XL, numa edição especial de "álbum revista" que terá mais de 600 pequenas obras de arte gráfica.
Duas escolhas: O download de música ou a edição física 'premium' . Os RADIOHEAD fundem-se assim com a era digital, não deixando de considerar os fãs mais dedicados.
Lançar o álbum sem muitos dias de aviso prévio pode ser visto como uma lição sobre como transformar o lançamento de seu oitavo álbum num evento genuíno.
O nome do novo álbum remete a um carvalho existente na região de Savernake Forest, no sudeste da Inglaterra, que tem cerca de 1.000 anos. A floresta está localizada perto da Tottenham House, uma casa de campo onde o Radiohead gravou "In Rainbows".

"Com oito faixas apenas, The King of Limbs regressa em parte o trabalho exploratório electrónico de Kid A ao mesmo tempo que dá continuidade à fluidez melódica de In Rainbows, de uma forma mais sombria, mais calculista. The King of Limbs é um disco de batidas, de "percussão", de exploração, de ambiências, meio "fodido", um disco cru. Que chega a lembrar, aqui e ali, influências da colheita mais interessante do dubstep. Não podia estar mais longe de Ok Computer e há que lhes gabar de novo a coragem por isso. Oficialmente, assim mesmo oficial, conhece-se já o primeiro single e respectivo vídeo deste novo disco. Chama-se "Lotus Flower", caminha já para as 100 mil visualizações no Youtube, e pode ser ouvido e visto aqui mesmo, sem sair do conforto desta página."

in: http://bodyspace.net/noticia.php?id=001334
por: André Gomes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"não há nada de simples em ser-se simples"

Uma história 'inesperada' , numa noite tb ela, inesperada!
Não há, de facto, nada de simples em ser-se simples ...
[ tOscânia | mais um lOcal a juntar ao meu rOteirO itAliAnO... linda e acolhedora ]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

nOiserv @ leTHes [10 FEV '11]

Foi num sempre notável Teatro Lethes que Noiserv regressou ao Algarve, mais propriamente a Faro, depois de ter passado pel’Os Artistas em 2009 num concerto de apresentação do seu primeiro disco, «One Hundred Miles From Thoughtlessness».

Desta feita, dois anos volvidos, o projecto musical de David Santos está num patamar diferente. A edição do EP «A Day In Day Of The Days» pela Optimus Discos, o consequente aumento de airplay das suas músicas nas rádios nacionais e a participação na banda sonora do documentário «José & Pilar» fizeram com que o nome Noiserv garantisse actualmente um reconhecimento muito superior pelo público nacional.

Este crescente reconhecimento não nos dava ainda assim garantias suficientes de que a casa algarvia iria encher para receber o autor de «Mr. Carousel», especialmente se tivermos em conta que em concertos anteriores, como os de Samuel Úria e João Coração, a mesma sala de espectáculos recebeu apenas algumas dezenas de espectadores.

Desta feita, no entanto, as reservas iniciais mostraram-se infundadas, e Noiserv pode orgulhar-se de ter tido uma casa cheia, em que a grande maioria, senão mesmo todas as cadeiras vintage do Lethes foram preenchidas por fãs, ouvintes ocasionais e mesmo pessoas para quem aquela terá sido a primeira ocasião em que ouviram a sua música.

No caso dos primeiros, o concerto que presenciaram ao longo de uma hora serviu para que pudessem confirmar aquilo que decerto já sabiam: Noiserv é um caso sério da música portuguesa, um artista a ter em conta para o presente e para os anos que se avizinham. Para os segundos, aqueles que ainda se encontravam no limbo, a sua aposta em ver o artista ao vivo só os pode ter transformado em membros do primeiro grupo. Finalmente, no caso dos espectadores que se enquadravam no terceiro grupo, esses ainda estarão a tentar compreender o que viram, ouviram e sentiram.

A acompanhar Noiserv em palco esteve, como de resto tem estado nesta digressão, Diana Mascarenhas, autora das ilustrações digitais criadas em tempo real ao longo do concerto e que são como um papel de parede vivo para as estórias que o músico apresenta em formato canção, funcionando como um complemento perfeito.

«Mr. Carousel», «Bullets on Parade» e «BIFO» abriram as hostes, destacando um Noiserv multi-instrumentista, que transporta para o palco de forma fiel as suas composições que, longe de serem minimalistas, como alguns insistem em qualificar, possuem uma complexidade assinalável, especialmente quando se trata de apenas um músico apenas a tocar nunca menos de dois instrumentos por música.

Música para o coração, é o que David Santos anda a criar. «Melody Pops», «The Sad Story of a Little Town», «Bontempi» e «Consolation Prize» permitiram confirmar isso mesmo, que a simplicidade aparente e a doçura dos sons produzidos pelo conjunto ecléctico de instrumentos que utiliza, em parceria com as palavras que canta são algo de especial e único.

Para o final ficou«Palco do Tempo», a sua contribuição para o documentário sobre Saramago e Pilar del Rio realizado por Miguel Gonçalves Mendes. Música mais recente do seu repertório, é Noiserv em português, sinal de que a língua não é entrave, e o futuro pode perfeitamente passar pela criação artística na língua de Saramago. «Palco do Tempo» é toda ela vivida em aflição, é uma corrida contra o tempo, contra a morte, é a necessidade urgente de produzir algo antes que o tempo se esgote, e é isso que a faz encaixar que nem uma luva em «José & Pilar».

Antes de se despedir deu ainda um bónus ao público presente: a sua versão de «Where Is My Mind», um original dos Pixies que gravou para o segundo volume da compilação 3 Pistas. Um final feliz para uma bela noite de música, e a certeza de que o Teatro Lethes foi perfeito para Noiserv, e Noiserv foi perfeito para o Teatro Lethes.

Ler mais: http://ilicito.net/2011/02/critica-noiserv-ao-vivo-no-teatro-lethes/#idc-container#ixzz1E4hNvAN4
Foto: Carlos Moreira | Noiserv ao vivo no Chapitô



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Parecem tiradas da minha boca estas palavras... (miss coffee)